Paula Mastroberti

Bem-vindos a Peter Pan e Wendy: projeto. Ele está sendo desenvolvido a partir da minha tese de doutorado defendida na Faculdade de Letras na PUCRS, que basicamente estudou a obra Peter Pan e Wendy, de James Matthew Barrie, suas traduções gráficas e sua receptividade no Brasil. Entre outros objetivos, pretendo apresentar, como produto final, uma versão ilustrada desse texto literário que completou 100 anos em junho de 2011. Este blog foi criado para compartilhar os conceitos, os traços e o processo que envolve a produção dessas ilustrações e da sua versão em quadrinhos.
(Clique sobre as figuras para ampliá-las.)

quinta-feira, 5 de maio de 2011


Quase entrando no Capítulo VI - The little house [A casinha], já é hora de falarmos um pouco mais de Tinker Bell. A primeira aventura em Neverland inicia por conta dela: ciumenta, ela voa na frente e avisa aos meninos perdidos que Peter Pan quer que eles matem o "pássaro branco" - Wendy, avistados por eles.
Tinker Bell, que era inicialmente um ponto de luz no meu discurso visual, agora toma a forma de uma estranha garotinha. Ela, como Peter, não pode ser configurada como um ser humano normal. Minha inspiração em termos de estilo é claramente o mangá, nesse caso, mas pode ainda evoluir. Também quero que ela lembre um inseto. Ela é uma fada, ela é bonitinha, rechonchuda (assim a descreve Barrie), mas ela é um elemental: um ser instintivo, espontâneo e amoral. Barrie a descreve como um ser que só pode ter um sentimento por vez: como um bebê que não controla ainda suas emoções, Tinker Bell não é boazinha, nem malvada, mas está entregue às suas paixões. Como um bichinho de estimação, será fiel a Peter até a morte, como se verá.

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