O Capítulo VII - The home under the ground [O lar subterrâneo] trata, basicamente, de uma descrição da rotina das crianças Darling em Neverland. Eles recriam, junto com Peter Pan e os meninos perdidos, o comportamento adulto e familiar: Wendy é a mãe, Peter é o pai, os meninos perdidos, John e Michael são seus filhos. Michael, por ser o menorzinho, torna-se o bebê da casa, e dorme num cesto pendurado no teto. A disciplina é rígida e coordenada por Wendy. Tinker Bell é isolada nessa brincadeira, mas ela tem seu próprio quarto, cuja descrição, tanto quanto a do esconderijo subterrâneo, é muito sugestiva (mas as ambientações eu deixei para desenvolver posteriormente). Por enquanto, meus estudos se centram numa Wendy bastante atarefada e no desenvolvimento do gestual das personagens.
Esse capítulo também é uma digressão sobre as possíveis aventuras que a turma teria vivido na ilha. Barrie vai e volta, fala de um passado, projeta futuros que não se tem certeza se aconteceram mesmo ou se ainda acontecerão. Seu modo de narrar evoca bem a atemporalidade fantástica da história, mas de uma maneira inovadora na literatura infantil (ou juvenil, a depender dos critérios), porque ele faz uso da metalinguagem. Preferi me abster de ilustrar passagens que podem tirar a força da aventura "sorteada" (segundo o próprio narrador) para compor o capítulo seguinte.
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